sábado, 27 de setembro de 2008

Seja um idiota


A idiotice é vital para a felicidade

Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz!
A vida já é um caos, por que fazermos dela, ainda por cima, um tratado?

Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações,
dores e afins.

No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!

Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você.

Ignore o que o boçal do seu chefe disse.

Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia, todos os dias,
inseparavelmente, é ele. Pobre dele.

Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo,
sincronia, mas pela ausência de idiotice.

Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto.

Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo,
soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça?

hahahahahahahahaha!...

Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de
como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que
você não vai ao cinema?

É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí,
o que elas farão se já não têm por que se desesperar?

Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero
que não.

Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura;
piora se for densa.

Dura, densa, e bem ruim.

Brincar é legal. Entendeu?

Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com
comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço,
não tomar chuva.

Pule corda!

Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber
a tampa do iogurte.

Ser adulto não é perder os prazeres da vida - e esse é o único "não"
realmente aceitável.

Teste a teoria. Uma semaninha, para começar.

Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são:
passageiras. Acorde de manhã e decida entre duas coisas: ficar de mau
humor e transmitir isso adiante ou sorrir...

Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho
gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,
dance e viva intensamente antes que a cortina se feche.

Arnaldo Jabor


sexta-feira, 26 de setembro de 2008

A gramática ajuda viver


A linguagem dirige os pensamentos para direções especificas e, de alguma forma, ela ajuda a pessoa a criar a sua realidade, potencializando ou limitando suas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem, com precisão, é essencial para uma boa comunicação e para o sucesso. Aqui a gramática cruza com a vida:

1) Cuidado com a palavra 'não'. A Frase que contém 'não', para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O 'não' existe apenas na linguagem e não na experiência.
Se pedir a uma pessoa que não pense na cor vermelha, ela pensou sem querer, apesar da negativa, por isso procure falar no positivo, naquilo que quer e não naquilo que não quer.

2) Cuidado com a conjunção adversativa 'mas', que nega tudo que veio antes. Por exemplo: 'O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...'. Substitua 'mas' por 'e', mude a construção da frase.

3) Cuidado com o verbo 'tentar', que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo: 'Vou tentar encontrar com você amanhã às 8 h'. Em outras palavras: a pessoa tem grande chance de não ir, pois vai 'tentar'. Evite 'tentar', 'farei o possível', diga sim ou não.

4) Cuidado com 'não posso' ou 'não consigo', que dão idéia de incapacidade pessoal. Use 'não quero', 'não podia' ou 'não conseguia', que pressupõe que vai conseguir, que vai poder .

5) Cuidado com os verbos 'devo', 'tenho que' ou 'preciso', que pressupõem que algo externo controla a sua vida. Em vez deles use 'quero', 'decido', 'vou'.

6) Fale dos problemas ou das descrições negativas de si mesmo, utilizando o verbo no passado. Isso libera o presente. Por exemplo: 'Eu tinha dificuldade em fazer isto...'

7) Fale das mudanças desejadas para o futuro, utilizando o tempo presente. Por exemplo: em vez de dizer 'Vou conseguir', diga 'Estou conseguindo'.

8) Substitua o 'se' 'quando'. Por exemplo: em vez de falar 'Se eu conseguir ganhar dinheiro, vou viajar', fale 'Quando eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar'.

9) Substitua 'espero' por 'sei'. Por exemplo: em vez de falar 'Eu espero aprender isso', diga 'Eu sei que vou aprender isso'. Esperar suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.

10) Substitua o futuro do pretérito pelo presente. Por exemplo: Em vez de dizer 'Eu gostaria de agradecer a presença de vocês', diga 'Eu agradeço a presença de vocês'. O verbo no presente fica mais forte e concreto.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Afinidades

Afinidade não é o mais brilhante, mas é o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. O mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades. Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto onde foi interrompido.

Afinidade é não haver tempo medindo a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo sobre o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial (da esperança sobre a experiência).
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar de longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

A afinidade não precisa de amor. Pode existir com ou sem ele. Independente dele. A quilômetros de distância. Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar. Há afinidade por pessoas (não seria com pessoas ?) a quem apenas vemos passar, por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos. Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos, veremos ou falaremos.

A afinidade é singular, discreta e independente, porque não precisa de tempo para existir. Afinidade é adivinhação de essências não conhecidas nem pelas pessoas que as têm.
Afinidade é retomar a relação do ponto onde parou, sem lamentar o tempo da separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais, a expressão do outro sob a forma ampliada e refletida do eu individual aprimorado.

Arthur da Távola

sábado, 6 de setembro de 2008

COMO FUNCIONA O MERCADO DE AÇÕES


Uma vez, num vilarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por $10 cada.
Os aldeões sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos.
O homem comprou centenas de macacos a $10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça.
Aí, o homem anunciou que agora pagaria $20 por cada macaco e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça. Logo, os macacos foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca.
A oferta aumentou para $25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça. O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por $50!

Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos macacos. Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões: "Olhe todos estes macacos na jaula que o homem comprou. Eu posso vender por $35 a vocês e quando o homem retornar da cidade, vocês podem vender-lhe por $50 cada.
Os aldeões, espertos, pegaram todas as suas economias e compraram todos os macacos do assistente...
Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente macacos por todos os lados.

Agora você entendeu como funciona o mercado de ações!!!