domingo, 16 de novembro de 2008

A Arte de Viver Bem


  Não exija dos outros o que eles não podem lhe dar,
Mas cobre de cada um a sua responsabilidade.

Não deixe de usufruir o prazer,
Mas que não faça mal a ninguém.

Não pegue mais do que você precisa,
Mas lute pelos seus direitos.

Não olhe as pessoas só com os seus olhos,
Mas olhe-se também com os olhos delas.

Não fique ensinando sempre,
Você pode aprender muito mais.

Não desanime perante o fracasso,
Supere-se o transformando em aprendizado.

Não se aproveite de quem se esforça tanto,
Ele pode estar fazendo o que você deixou de fazer.

Não estrague um programa diferente com seu mau humor,
Descubra a alegria da novidade.

Não deixe a vida se esvair pela torneira,
Pode faltar aos outros...

O amor pode absorver muitos sofrimentos,
Menos a falta de respeito a si mesmo!

Se você quer o melhor das pessoas,
Dê o máximo de si,
Já que a vida lhe deu tanto.

Enfim, agradeça sempre,
Pois a gratidão abre
As portas do coração.

Içami Tiba


A arte de não adoecer


Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em cncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados.O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para poder ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". Alegria é saúde e terapia!!!!!!!!

Dr. Dráuzio Varella

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Fazer O Que Se Gosta x Gostar Do Que Se Faz


A escolha de uma profissão é o primeiro calvário de todo adolescente. Muitos
tios, pais e orientadores vocacionais acabam recomendando "fazer o que se
gosta", um conselho confuso e equivocado.

Nenhuma empresa paga profissional para fazer o que os funcionários gostam, que
normalmente é jogar futebol, ler um livro ou tomar chope na praia. Justamente,
paga-se um salário para compensar o fato de que o trabalho é essencialmente
chato.

Mesmo que você ache que gosta de algo no início de uma carreira, continuar a
gostar da mesma coisa 25 anos depois não é tão fácil assim. Os gostos mudam,
e aí você muda de profissão em profissão?

As coisas que eu realmente gosto de fazer, eu faço de graça, como organizar
o Prêmio Bem Eficiente; ou faço quase de graça, como escrever artigos para
a imprensa.

Eu duvido que os jogadores profissionais de futebol adorem acordar às 6
horas todo dia para treinar, faça sol, faça chuva. No fim de semana eles
jogam bilhar, não o futebol que tanto dizem adorar. O "ócio criativo", o
sonho brasileiro de receber um salário para "fazer o que se gosta", somente
é alcançado por alguns professores de filosofia que podem ler o que gostam
em tempo integral. Nós, a grande maioria dos mortais, teremos que trabalhar
em algo que não necessariamente gostamos, mas que precisará ser feito. Algo
que a sociedade demanda.

Toda semana recebo jovens que querem trabalhar na minha consultoria
num projeto social. "Quero ajudar os outros, não quero participar deste
capitalismo selvagem".

Nestes casos, peço para deixarem comigo seus sapatos e suas meias, e voltarem
a conversar comigo em uma semana. Normalmente nunca voltam, não demora
mais do que 30 minutos para a ficha cair. É uma arrogância intelectual que
se ensina nas universidades brasileiras e um insulto aos sapateiros e aos
trabalhadores dizer que eles não ajudam os outros. O que seria de nós se
ninguém produzisse sapatos e meias, só porque alguns membros da sociedade
só querem "fazer o que gostam?"

Quem irá retirar o lixo, que pediatra e obstetra atenderá você às 2 da
madrugada? Vocês acham que médicos e enfermeiras atendem aos sábados e
domingos porque gostam?

Felizmente para nós, os médicos, empresas, hospitais e entidades beneficentes
que realmente ajudam os outros, estão aí para fazer o que precisa ser feito,
aos sábados, domingos e feriados. Eu respeito muito mais os altruístas que
fazem aquilo que precisa ser feito, do que os egoístas que só querem "fazer
o que gostam".

Teremos então que trabalhar em algo que odiamos, condenados a uma vida
profissional chata e opressora?

A saída é aprender a gostar do que você faz, em vez de gastar anos a fio
mudando de profissão até achar o que você gosta. E isto é mais fácil do
que você pensa. Basta fazer o seu trabalho com esmero, um trabalho super
bem feito. Curta o prazer da excelência, o prazer estético da qualidade e
da perfeição.

Se quiser procurar algo, descubra suas habilidades naturais, que permitirão
fazer seu trabalho com distinção e que o colocarão à frente dos demais.

Sempre fui um perfeccionista. Fiz muitas coisas chatas na vida, mas sempre
fiz questão de fazê-las bem feitas. Sou até criticado por isto, demoro demais,
vivo brigando com quem é medíocre, reescrevo estes artigos umas 40 vezes para
o desespero dos editores, sou super exigente, comigo e com os outros. Hoje,
percebo que foi este perfeccionismo que me permitiu sobreviver à chatice da
vida, que me fez gostar das coisas chatas que tenho de fazer.

Se você não gosta do seu trabalho, tente fazê-lo bem feito. Seja o melhor
na sua área, destaque-se pela sua precisão. Você será aplaudido, valorizado,
procurado e outras portas se abrirão. Você vai começar a gostar do que faz,
vai começar até a ser criativo, inventando coisa nova, e isto é um raro prazer.

Faça o seu trabalho mal feito e você estará odiando o que faz, a sua empresa,
o seu patrão, os seus colegas, o seu país e a si mesmo. Esta é na minha
opinião, o problema número 1 do Brasil. Fazemos tudo mal feito, fazemos o
mínimo necessário, simplesmente porque não aprendemos a gostar do que temos
de fazer e não realizamos tudo bem feito, com qualidade e precisão.

Stephen Kanitz

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ser mulher

Filho, querido, não sei se é da Cecília, mas é um lindo texto, especialmente pelo respeito que devemos ter pelas mulheres... elas são MARAVILHOSAS, que na tua vida tenhas chamado de Mãe, Christiane, , Sandra ou Mariana e espero que chame também de Alícia... elas são maravilhosas.... Muito melhor que nós, só podemos admirá-las...

Ser mulher é viver mil vezes em apenas uma vida, é lutar por causas perdidas e
sair sempre vencedora; é estar antes de ontem e depois de amanhã, é desconhecer
a palavra recompensa para seus atos.

Ser mulher é caminhar na dúvida cheia de certezas; é correr atrás das nuvens
num dia de sol e alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher é chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza; é cancelar
sonhos em prol de terceiros, é acreditar quando ninguém mais acredita;
é esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher é identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa; é ser enganada
e sempre dar mais uma chance; é cair no fundo do poço e emergir sem ajuda.

Ser mulher é estar em mil lugares de uma só vez; é fazer mil papéis ao mesmo
tempo; é ser forte e fingir que é frágil para ter um carinho.

Ser mulher é comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais
dever; é construir castelos de areia, vê-los desmoronando pelas águas e
ainda assim amá-las.

Ser mulher é estender a mão a quem ainda não pediu; é doar o que ainda não
foi solicitado.

Ser mulher é não ter vergonha de chorar por amor; é saber a hora certa do fim,
é esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher é ser mãe dos seus filhos e dos filhos dos outros e amá-los
igualmente; é ser nova quando o coração está a espera do amor, ser crescente
quando o coração está se enchendo de amor, ser cheia quando ele já está
transbordando de tanto amor e minguante quando este amor vai embora.

Ser mulher é hospedar dentro de si o sentimento de perdão; é voltar no
tempo todos os dias e viver, por poucos instantes, coisas que nunca ficaram
esquecidas.

Ser mulher é cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar as suas
próprias feridas sangrando.

Ser mulher é saber ser super-homem quando o sol nasce e virar Cindera quando
a noite chega.

Ser mulher é, acima de tudo, um estado de espírito; é uma dádiva; é ter
dentro de si um tesouro escondido e ainda assim, dividi-lo com o mundo.

Aprendi com a primavera a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira."

Cecília Meirelles (?)